Governo do Amazonas libera crédito de R$ 2,1 milhões em Humaitá

O investimento feito por meio da AFEAM beneficiará 650 micro e
pequenos empresários, e os mini e pequenos produtores rurais do município

Desde 2003, o Governo do Amazonas já liberou R$ 10,3 milhões em crédito no município, e beneficiou 1.220 financiados. Esta é a 24ª. Ação de Crédito realizada pelo Governo do Amazonas em 2010, desenvolvida pela Afeam, que incluiu renegociação de dívidas. Os financiamentos concedidos, com recursos do Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao Desenvolvimento Social do Estado do Amazonas (FMPES), somam R$ 2.133.242,42.
 
“Temos o compromisso de proporcionar oportunidades na concessão de crédito para contribuir no desenvolvimento socioeconômico do nosso Estado, na capital e especialmente para o produtor e trabalhador do interior”, destaca Aziz. O governo, por meio da Afeam, desenvolve estratégia efetiva de empreender financiamentos para dar suporte ao fortalecimento, sustentabilidade e expansão das atividades rurais, industriais, comerciais e de serviço do Estado, e consequentemente a geração de emprego e renda.
 
Setores beneficiados
 
Os setores beneficiados são o primário (rural), com 62 por cento do valor total, equivalentes a R$ 1.324.269,42; secundário (indústria), com 12 por cento, no valor de R$ 260.796,00; e o terciário com 14 por cento para o comércio, igual a R$ 292.201,00, e 12 pontos percentuais para o serviço, no valor de R$ 255.976,00.
 
Por meio da linha de crédito FMPES convencional da Afeam, de 11 tipos de atividades do setor primário beneficiadas pela ação comandada pelo governador Omar Aziz em Humaitá, as principais são agricultura familiar, cultivo de mandioca e pesca artesanal, nas categorias custeio e infraestrutura.
 
E por meio da linha de crédito do Profirenda, o programa estadual de financiamento para trabalhadores autônomos de baixa renda, as principais atividades beneficiadas são da indústria de confecção, panificação, polpa de açaí, entre 10 tipos de atividades; do comércio de estivas em geral, vendedores e perfumaria, entre 10 tipos também; e dos serviços de restaurante e lanchonete, oficina de Automóveis, salão de beleza e gráficos, entre 12 tipos.
 
O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) são parceiros técnicos da Afeam na campanha realizada em Humaitá, que incluiu as fases de atendimento, visita técnica, formalização de contratos e a liberação do crédito.
 
Renegociação e anistia de dívidas em Humaitá
 
No primeiro trimestre deste ano, a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) desenvolveu uma ação de renegociação de dívidas no município de Humaitá. A campanha foi direcionada a todos os micro e pequenos empresários, aos mini e pequenos produtores rurais com financiamentos concedidos com recursos do Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao Desenvolvimento Social do Estado do Amazonas (FMPES).
 
O presidente da Afeam lembrou que, em 2006, o governo já havia realizado uma renegociação de dívida que beneficiou 124 produtores de grãos de diversos portes em Humaitá, os quais agora têm um prazo até 2011 para começar a pagar o financiamento. Segundo o presidente da Afeam, Pedro Falabella, a situação foi equacionada da melhor forma para apoiar os produtores com um prazo maior. O valor total dessa renegociação é de R$ 25 milhões. “Nosso trabalho é buscar soluções para o micro e pequeno produtor e trabalhador. O prazo maior permitirá que todos possam honrar com seus compromissos”, explicou Falabella.
 
Também em 2006, o governo resolveu a situação de aproximadamente 100 produtores de cupuaçu, anistiados de suas dívidas junto à Afeam. A dívida anistiada referia-se a um crédito no valor total de aproximadamente R$ 1 milhão, efetuado pelo extinto Banco do Estado do Amazonas (Bea), nos anos de 1995 a 1997, para o plantio da fruta. Como a comunidade produtora não dispunha na ocasião de infraestrutura adequada com fábrica de polpa e vicinais para escoamento da produção, acarretou em prejuízo para aqueles produtores rurais que não comercializaram a safra e não tiveram como pagar a dívida perante o BEA e posteriormente à AFEAM.

De Manaus,
Liana Martins